O livro encapado em papel de seda azul, o cheiro das folhas novas da cartilha, a primeira palavra que escrevi sozinho " numero" que faltou o acento. Aprender a ler para mim foi mágico, pude ver os horizontes se abrindo, pude esfuziar-me de alegria ao ver o mundo de maneira diferente. Desde os primeiras atividades para o desenvolvimento motoro, buscava alguma forma para antecipar-me. As primeiras vivências foram muito importantes, partilhadas com o carinho de extraordinárias professoras, nossa queridas "tias", tão doces, especiais, marcantes,apaixonantes. Tive um processo de alfabetização muito agradável, apesar de ser extremamente tradicional. Esse relato em especial, remeteu-me a uma nostalgia confortante, pois tive a vivência de sentir minha presença importante na escola. Sempre estive na companhia de grandes e fabulosos mestres. Aprendi muito e sou grato a estas maravilhosas pessoas responsáveis por minha formação.
Marcos de Moura Albertim
Marcos, este relato é verdadeiramente um poema em prosa...Parabéns.
ResponderExcluirCris Riondet