
Olá pessoal!
Este blog pertence ao GRUPO 5, composto pelos PCNPs: Luciane,Luciene, Luiz Nelson, Marcos e Maria Cristina
CURSO MELHOR GESTÃO MELHOR ENSINO
O objetivo é ampliar a formação dos cursistas tutores e professores para que possam participar de forma mais efetiva das práticas atuais que envolvem a leitura e a escrita em diversos contextos, situações, suportes e mídias, uma das exigências para uma participação mais efetiva, letrada e cidadã na sociedade.
As atividades previstas incluem as de integração e familiarização com os recursos computacionais e ferramentas digitais – de leitura e escrita em ambiente digital –, com destaque para a leitura e produção de blogs.
Módulo 2
O foco deste módulo será a leitura e escrita de alguns gêneros, partindo da sua experiência e de seus colegas.
Os objetivos de aprendizagem: conhecer o grupo de estudos,do módulo 2,do qual faremos parte; conhecer,criar e alimentar um blog com o grupo e praticar a escrita colaborativa.
Bom trabalho a todos e boas leituras...
*******
Perfil do Grupo 5
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->LUCIANE IDALGO GONÇALVES GOBBATTO
(Cursista) Jacareí-SP
sou Maria Cristina e estou feliz por fazer parte deste seleto grupo e aprender cada vez mais.Parafraseando Pablo Neruda (1904- 1973) em “Autorretrato”- de minha parte, sou amante das estrelas e das ondas. Gosto de caminhar sobre as areias de uma praia deserta. Tenho muitos amigos. Procuro não ter inimigos. Sou tímida nos salões mas adoro troca de ideias e de conhecimento. Aprecio um bom livro e um bom autor. Penso sempre em compartilhar a alegria à minha volta e dirimir incertezas.Ingressei na Rede Pública Estadual há 20 anos e participo do grupo da Diretoria de Ensino de São José dos Campos como PCNP de Língua Portuguesa.
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->
Perfil do Grupo 5
(Cursista) Jacareí-SP
Sou professora de Língua Portuguesa da rede estadual desde 1997. Atualmente trabalho como PCNPE de Língua Portuguesa da Diretoria de Ensino de Jacareí, cidade em que nasci. Tenho diversos prazeres na vida: brincar com meus filhos, correr e ler. Sou Mestre em Literatura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pretendendo, em breve, retomar os estudos no Doutorado. Assim como Ferreira Gullar, a Literatura é meu ópio. Gosto de ler obras sem muita emotividade, mesmo carregada de lirismo. Poetas engenheiros, mineiros, gauches, clarices e adélias são meus preferidos.
Estou feliz em participar de um grupo de professores dispostos a aprender e discutir a respeito do ensino de nossa Última Flor de Lácio, inculta e bela. Certamente aprenderei muito com todos vocês. Será um prazer muito grande!
Olá, pessoal.
Nasci em um ano muito especial: 1968.
Sou professora desde 1995. A função de PCNP de Língua Portuguesa da D.E. da Região de São Vicente exerço desde Março de 2012. Estou aprendendo muito nessa função e espero ampliar ainda mais meus conhecimentos.
Fazer esse curso trará mais conhecimento e troca de experiências positivas em meu percurso.
Até mais
Música : 4 estações de Vivaldi
Filme: Perfume de mulher, A vida é bela e Central do Brasil.
Paixão minha família
MARIA CRISTINA CUNHA RIONDET COSTA
(Cursista) São José dos Campos-SP
Olá queridos colegas ,
sou Maria Cristina e estou feliz por fazer parte deste seleto grupo e aprender cada vez mais.Parafraseando Pablo Neruda (1904- 1973) em “Autorretrato”- de minha parte, sou amante das estrelas e das ondas. Gosto de caminhar sobre as areias de uma praia deserta. Tenho muitos amigos. Procuro não ter inimigos. Sou tímida nos salões mas adoro troca de ideias e de conhecimento. Aprecio um bom livro e um bom autor. Penso sempre em compartilhar a alegria à minha volta e dirimir incertezas.Ingressei na Rede Pública Estadual há 20 anos e participo do grupo da Diretoria de Ensino de São José dos Campos como PCNP de Língua Portuguesa.
MARCOS DE MOURA ALBERTIM
(Cursista) São José dos Campos-SP
Olá! Sou Marcos de Moura de Albertim, atualmente designado Professor Coordenador de Língua Portuguesa do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino da Região de Jacareí. Minha formação é também em Língua Espanhola. Cursei Pedagogia, com especialização em Fundamentos e Prática em Coordenação Pedagógica e o Mestrado na área da Educação: Psicologia da Educação, com foco em leitura. Gosto muito de estudar, pesquisar, escrever poesias e ler.Adoro estudar línguas estrangeiras e a música é uma de minhas grandes paixões.
Estar na função de Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico de Língua Portuguesa tem sido uma experiência muito gratificante, apesar dos desafios diários. Penso que os programas e cursos que estamos participando são uma oportunidade de avaliar e conduzir nossa prática profissional.
*******************************
Luiz Nelson Freitas de Souza
(Cursista) São Vicente-SP
Olá Pessoal!
Estou na educação desde 2003, já atuei como professor mediador e atualmente estou na função de PCNP de Tecnologia Educacional na D.E. da Região de São Vicente, aliás um grande desafio (estou adorando...). Sou Jornalista e faço um trabalho social junto às comunidades carentes da minha região, através de uma ONG a qual sou presidente e desenvolvo vários projetos para jovens e adolescentes. Podem conferir pelo site http://nucleoradiojovem.com/
*******************************
Luiz Nelson Freitas de Souza
(Cursista) São Vicente-SP
Olá Pessoal!
Estou na educação desde 2003, já atuei como professor mediador e atualmente estou na função de PCNP de Tecnologia Educacional na D.E. da Região de São Vicente, aliás um grande desafio (estou adorando...). Sou Jornalista e faço um trabalho social junto às comunidades carentes da minha região, através de uma ONG a qual sou presidente e desenvolvo vários projetos para jovens e adolescentes. Podem conferir pelo site http://nucleoradiojovem.com/
Quando dizemos que nossos alunos não sabem ler, estamos querendo dizer o quê?
ResponderExcluirProfere-se, vez por outra, que os alunos de hoje não tem capacidade de interpretação e que isto é consequência da falta de leitura. O procedimento padrão de muitos professores de língua portuguesa consiste em escolher um texto (em geral, de autores consagrados), lê-lo e passar um questionário. A justificativa para este procedimento padrão é que se está, com isto, verificando a capacidade do aluno de “interpretar” o texto.
Mas o que é interpretar um texto? Tecnicamente, interpretar é a primeira fase de um projeto de compreensão da obra. Seguem-se a análise e, por fim, a crítica. No sentido escolar, a interpretação seria a “tradução” para uma forma sígnica acessível ao aluno.
Muitos professores acreditam possuir a chave hermenêutica que lhes permitiria “decodificar” o “sentido” de um texto. Esta parece ser a tônica de seu fazer pedagógico. Poder-se-ia perguntar, entretanto, se isto de fato auxilia de alguma forma para o incentivo à leitura, para o ato de ler sem compromisso.
Constata-se, de imediato, que: professores não possuem qualquer gabarito particular para afirmar que sua interpretação seja melhor que a de seus alunos. Simplesmente porque a escritura enseja semiose infinita, ou seja, não é possível afirmar que uma dada leitura seja efetivamente melhor que outra porque o significante gera uma quantidade infinita de significados.
Na realidade, quando se depara com uma interpretação “estranha”, depara-se com uma dissonância entre horizontes de expectativas. Este horizonte de expectativas é um referente do signo, na famosa formulação triádica de Peirce. Uma determinada comunidade, dentro de uma perspectiva histórica, em seu sentido superestrutural, é uma representação integrante, ou seja, determinador de um horizonte de expectativas. Isto leva à conclusão de que a interpretação é sempre relacional.
Dado esse processo, não se pode desconsiderar o ruído em um sistema comunicacional. Esse ruído é uma interpolação de natureza vária que interfere ou modifica dado sinal em sua trajetória rumo ao receptor. Acontece que esses “ruídos” são parte constitutiva do enunciado linguístico: contabilizando, no sistema, a dimensão temporal, têm-se, obrigatoriamente, uma diacronia imanente no processo de recepção. Nesse sentido, o tempo, embora um referente do signo, é um fator estruturante, porque não é possível esquecê-lo ou desconsiderá-lo. Um determinado “desvio” da norma pode ser tido como a norma, dependendo do momento temporal em que é lido.
A interpretação equivocada, objeto de correção do professor, é produto de uma crença escolar. Sua referência genealógica imediata é a tradição interpretativa romântica , cujos pressupostos eram anti-clássicos. A ênfase do romantismo foi o impressionismo, no sentido de que a crítica deveria ser inevitavelmente uma hermenêutica pessoal (o homem como oráculo de si mesmo).
É consternador que hoje o ensino de literatura, no que tange à competência leitora e escritora, seja tão somente centrado numa crença idealista. A compreensão desse fenômeno deve centrar-se nas suas causas, uma vez que não é a condenação moral capaz de operar qualquer mudança na metodologia de ensino.
Faz-se necessária uma ampla discussão sobre a formação do professor de língua portuguesa, tendo como ponto de partida o currículo do curso de letras. É um desserviço ao estudante o ensino de uma crença ou um conjunto delas. A literatura, como todos os demais fenômenos comunicacionais, é passível de análise objetiva, a despeito dos muitos que a proclamam inefável. É este o princípio basilar de qualquer estudo acadêmico e a escola é inescapavelmente acadêmica (o que não quer dizer que deva ser dogmática).
Em suma, a resposta à pergunta que constitui o título deste texto, é: não há cabimento na afirmação. Esta se constitui, de fato, em um clichê. Esse lugar comum nada mais é que uma justificativa para a imposição de crenças e dogmas pessoais.