domingo, 28 de abril de 2013

Entrevista com Joaquim Dolz




De que adianta conhecer o código, se não entende o texto?







http://escrevendo.cenpec.org.br/index.php?view=article&catid=24%3Aentrevistas&id=233%3Ade-que-adianta-conhecer-o-codigo-se-nao-entende-o-texto&option=com_content&Itemid=34

Revista "Na ponta do lápis"



http://escrevendo.cenpec.org.br/index.php?view=article&catid=22%3Ana-ponta-do-lapis&id=945%3Arevista-na-ponta-do-lapis&option=com_content&Itemid=27





Fala e Escrita - parte 1 - Marcuschi





Oralidade - Prática social interativa para fins comunicativos que se apresenta sob várias formas ou gêneros textuais fundados na realidade sonora;
Ela vai desde uma realização mais informal à mais formal nos mais variados contextos de uso(...)”.

Letramento-  Envolve as mais diversas práticas de escrita (nas suas variadas formas) na sociedade .Letrado é o indivíduo que participa de forma significativa de eventos de letramento e não apenas aquele que faz uso formal da escrita.

Fala  - seria uma forma de produção textual-discursiva para fins comunicativos na modalidade oral, sem a necessidade de uma tecnologia além do aparato disponível pelo próprio ser humano.Uso da língua na sua forma de sons  sistematicamente articulados e significativos  envolvendo outros recursos como gestualidade, os movimentos do corpo, a mímica.”

Escrita -   seria um modo de produção textual-discursiva para fins comunicativos com certas especificidades materiais e se caracteriza por sua constituição gráfica .Pode se manifestar por unidades alfabéticas , ideogramas, ou unidades iconográficas .É uma modalidade  de uso da língua complementar à fala”.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O que é letramento



Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade, nem um martelo
quebrando blocos de gramática.

Letramento é diversão.
é leitura à luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.

É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos.

É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama
é rir e chorar
com personagens, heróis e grandes amigos.

É um Atlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bula de remédios,
para que você não fique perdido.

Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que você pode ser

Magda Soares

terça-feira, 23 de abril de 2013

Informanews


O tempo e o vento...


Interessante esta coisa de devorar livros...

Agora entendo como aquela coleção na estante que tínhamos em casa atraiu-me como alguém que hipnotiza. Livros de capa dura , de cor azul e as lombadas bordadas a ouro. Este ouro que me cativou e então...passei a ler, livro a livro, li quase toda a obra literária de Érico Veríssimo. Clarissa, Olhai os lírios do campo, Gato preto em campo de neve, O tempo e o vento, Joana D’Arq, Incidente em Antares...e assim fui lendo tudo que havia na biblioteca .

Pensar que comecei pelos gibis da coleção de meu irmão e das fotonovelas...Concordo plenamente com as palavras de Antonio Candido:”A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante.”

Maria Cristina Riondet

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Relatos de experiência de leitura...


"Sobre a biblioteca, lembrei-me que na escola em que estudei havia biblioteca, porém estava sempre fechada. Um dia pedi para ir até lá e foi surpreendente. Poucos livros, empilhados. Percorri o espaço e a partir deste momento descobri a biblioteca municipal de nossa cidade."

Marcos

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"Lembro-me bem do título "Composição" .... O mais angustiante nessas produções é que o professor orientava-nos para iniciar por um belo título, mas penso hoje que tal texto ainda não tinha nem brotado para ter antecipadamente um nome. O papel em branco me assustava toda vez que tinha que produzir uma composição, sem ter contextualizado um assunto anteriormente. Hoje, a partir de uma discussão ou leitura prévia, oriento que meus alunos elaborem o seu pré texto e deixem fluir as ideias e só após essa etapa e que eles pensariam em um título. Acredito que nossas práticas vieram a acalentar as nossas dificuldades."
Luciene

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"Sou paulistana e desde criança meus pais assinavam o "Estadão" e ele chegava em casa,jogado na varanda, e ficava junto às garrafas de vidro com leite. Lembro-me, pasme, que adorava ler os obituários. Tétrico não? Tenho em minha memória afetiva o cheiro do jornal ainda novo, arrumado e gostava de ser a primeira a pegá-lo: como um cãozinho...E assim todos liam o "Estadão" . No dia seguinte ,vinha um novo jornal e aquele todo desgrenhado ia forrar a gaiola do "Bigodinho",nosso passarinho de estimação... 
Começava a ler o jornal Estadão pela primeira página e logo virava a folha e lá estava o obituário. Depois lia as tirinhas que adorava. Realmente gostava de ler um livro enorme que tinha na biblioteca com muitas figuras e a biografia de santos. Era um horror. Todos morreram de uma forma triste: queimados em fogueiras, na cruz, torturados etc ,mas as figuras a nanquim eram lindas e muito expressivas. E eu ia lendo..."

Maria Cristina

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Reflexão Pessoal

É interessante essa questão da leitura como uma busca. Faço disso uma reflexão pessoal. Em casa nunca tivemos dinheiro para comprar livros: pegava-os na biblioteca. Meus pais, nunca os vi folheando qualquer coisa que tivesse mais de uma página frente e verso e pudesse, ser, de fato, "folheável". Professores, apenas me apresentaram "Senhora", de José de Alencar, ainda no ensino fundamental, e foi realmente traumático ler páginas e páginas da descrição de uma fechadura ou de uma parede. Mas, mesmo assim, sempre li muito. Talvez, porque havia, em mim, essa necessidade de uma busca, de encontrar algo, que não se esgotava nos capítulos finais de uma história. Sempre havia outras a descobrir.
O problema da falta de leitura, a meu ver, está inserido num outro muito maior,que é o problema de como a escola é vista: um lugar de obrigações e não de conhecimento.

Luiz Nelson


Um comentário...sobre a leitura.

Quando dizemos que nossos alunos não sabem ler, estamos querendo dizer o quê?



Profere-se, vez por outra, que os alunos de hoje não tem capacidade de interpretação e que isto é consequência da falta de leitura. O procedimento padrão de muitos professores de língua portuguesa consiste em escolher um texto (em geral, de autores consagrados), lê-lo e passar um questionário. A justificativa para este procedimento padrão é que se está, com isto, verificando a capacidade do aluno de “interpretar” o texto.
Mas o que é interpretar um texto? Tecnicamente, interpretar é a primeira fase de um projeto de compreensão da obra. Seguem-se a análise e, por fim, a crítica. No sentido escolar, a interpretação seria a “tradução” para uma forma sígnica acessível ao aluno.
Muitos professores acreditam possuir a chave hermenêutica que lhes permitiria “decodificar” o “sentido” de um texto. Esta parece ser a tônica de seu fazer pedagógico. Poder-se-ia perguntar, entretanto, se isto de fato auxilia de alguma forma para o incentivo à leitura, para o ato de ler sem compromisso.
Constata-se, de imediato, que: professores não possuem qualquer gabarito particular para afirmar que sua interpretação seja melhor que a de seus alunos. Simplesmente porque a escritura enseja semiose infinita, ou seja, não é possível afirmar que uma dada leitura seja efetivamente melhor que outra porque o significante gera uma quantidade infinita de significados.
Na realidade, quando se depara com uma interpretação “estranha”, depara-se com uma dissonância entre horizontes de expectativas. Este horizonte de expectativas é um referente do signo, na famosa formulação triádica de Peirce. Uma determinada comunidade, dentro de uma perspectiva histórica, em seu sentido superestrutural, é uma representação integrante, ou seja, determinador de um horizonte de expectativas. Isto leva à conclusão de que a interpretação é sempre relacional.
Dado esse processo, não se pode desconsiderar o ruído em um sistema comunicacional. Esse ruído é uma interpolação de natureza vária que interfere ou modifica dado sinal em sua trajetória rumo ao receptor. Acontece que esses “ruídos” são parte constitutiva do enunciado linguístico: contabilizando, no sistema, a dimensão temporal, têm-se, obrigatoriamente, uma diacronia imanente no processo de recepção. Nesse sentido, o tempo, embora um referente do signo, é um fator estruturante, porque não é possível esquecê-lo ou desconsiderá-lo. Um determinado “desvio” da norma pode ser tido como a norma, dependendo do momento temporal em que é lido.
A interpretação equivocada, objeto de correção do professor, é produto de uma crença escolar. Sua referência genealógica imediata é a tradição interpretativa romântica , cujos pressupostos eram anti-clássicos. A ênfase do romantismo foi o impressionismo, no sentido de que a crítica deveria ser inevitavelmente uma hermenêutica pessoal (o homem como oráculo de si mesmo).
É consternador que hoje o ensino de literatura, no que tange à competência leitora e escritora, seja tão somente centrado numa crença idealista. A compreensão desse fenômeno deve centrar-se nas suas causas, uma vez que não é a condenação moral capaz de operar qualquer mudança na metodologia de ensino.
Faz-se necessária uma ampla discussão sobre a formação do professor de língua portuguesa, tendo como ponto de partida o currículo do curso de letras. É um desserviço ao estudante o ensino de uma crença ou um conjunto delas. A literatura, como todos os demais fenômenos comunicacionais, é passível de análise objetiva, a despeito dos muitos que a proclamam inefável. É este o princípio basilar de qualquer estudo acadêmico e a escola é inescapavelmente acadêmica (o que não quer dizer que deva ser dogmática).
Em suma, a resposta à pergunta que constitui o título deste texto, é: não há cabimento na afirmação. Esta se constitui, de fato, em um clichê. Esse lugar comum nada mais é que uma justificativa para a imposição de crenças e dogmas pessoais.

Luciene Souza    

22 de abril de 2013 08:06

Estantes fechadas ... curiosidade em alta..



Minha experiência de leitura foi um pouco às avessas. Sempre gostei de ler, mas tenho algumas passagens interessantes em minha infância. Eu tenho um tio que possuía uma imensa estante de livros, mas nunca nos deixava encostar nas obras, como se fossem intocáveis pedras preciosas. Talvez a estante nem fosse tão grande assim, mas para uma menina de 7 anos, aquilo era o maior tesouro, mas inacessível! Então, como que desafiada pela proibição, esperava meu tio sair aos domingos para ir à missa e se encontrar com sua namorada, para que eu pudesse mexer em todas aquelas maravilhas. Mas sabia que o tempo que eu tinha era escasso, e eu precisava ler o que quisesse mas devolver a obra exatamente no lugar onde estava, para não despertar sua fúria... E assim li muitas obras, por muito tempo. Li O velho e o Mar, Tocaia Grande, Aventuras de Tom Sawyer, Senhora ... Li e reli muitas obras, até o dia em que ele se casou... E levou o meu tesouro embora. Porém, meu gosto já havia sido despertado, minha curiosidade atiçada, e não parei nunca mais.
Fiz muitas composições na escola, com livros de figuras de lugares pelos quais eu nunca havia passado, mas sobrevivi às provas de leitura, fichas e resumos pois havia percorrido outros caminhos. Hoje, se escrevo pouco, é por excesso de zelo ou por respeito aos grandiosos escritores do passado e do presente, que sempre me mostram o quanto minha escrita precisa melhorar.
Hoje leio muito, e de tudo. Tive professores que me auxiliaram muito nessa jornada, outros nem tanto. Mas nunca me esquecerei de minha paixão platônica: meu professor de Literatura Portuguesa. Eu, com dezoito anos, ele com mais de 70 anos, mas a paixão, na verdade, não era pelo homem, mas por sua sabedoria e sensibilidade, por seus olhos verdes cristalinos, que nos faziam mergulhar em poemas, contos, romances. Foi ele quem me apresentou Cesário Verde, outra paixão  que perseguiu por muitos anos, até se tornar objeto de minhas pesquisas no Mestrado em Literatura.
É interessante, mas até hoje não sonho em ter carro melhor, roupa melhor, sapato melhor, mas uma linda estante de livros, com obras que possam circular entre os meus filhos e por quem mais quiser.
Luciane

Ler e Escrever: Nossas Experiências


O livro encapado em papel de seda azul, o cheiro das folhas novas da cartilha, a primeira palavra que escrevi sozinho " numero" que faltou o acento. Aprender a ler para mim foi mágico, pude ver os horizontes se abrindo, pude esfuziar-me de alegria ao ver o mundo de maneira diferente. Desde os primeiras atividades para o desenvolvimento motoro, buscava alguma forma para antecipar-me. As primeiras vivências foram muito importantes, partilhadas com o carinho de extraordinárias professoras, nossa queridas "tias", tão doces, especiais, marcantes,apaixonantes.  Tive um processo de alfabetização muito agradável, apesar de ser extremamente tradicional. Esse relato em especial, remeteu-me a uma nostalgia confortante, pois tive a vivência  de sentir minha presença importante na escola.  Sempre estive na companhia de grandes e fabulosos mestres. Aprendi muito e sou grato a estas maravilhosas pessoas responsáveis por minha formação.
Marcos de Moura Albertim



domingo, 21 de abril de 2013

Aprendizagem em rede...

Olá pessoal!

Este blog pertence ao GRUPO 5, composto pelos PCNPs: Luciane,Luciene, Luiz Nelson, Marcos e Maria Cristina

CURSO MELHOR GESTÃO MELHOR ENSINO
O objetivo é ampliar a formação dos cursistas tutores e professores para que possam participar de forma mais efetiva das práticas atuais que envolvem a leitura e a escrita em diversos contextos, situações, suportes e mídias, uma das exigências para uma participação mais efetiva, letrada e cidadã na sociedade.
As atividades  previstas incluem as de integração e familiarização com os recursos computacionais e ferramentas digitais – de leitura e escrita em ambiente digital –, com destaque para a leitura e produção de blogs.
Módulo 2
O foco deste módulo será a leitura e escrita de alguns gêneros, partindo da sua experiência e de seus colegas.
Os objetivos de aprendizagem: conhecer o grupo de estudos,do módulo 2,do qual faremos parte; conhecer,criar e alimentar um blog com o grupo e praticar a escrita colaborativa.
Bom trabalho a todos e boas leituras...
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Perfil do Grupo 5



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->LUCIANE IDALGO GONÇALVES GOBBATTO 

(Cursista) Jacareí-SP 





Sou professora de Língua Portuguesa da rede estadual desde 1997. Atualmente trabalho como PCNPE de Língua Portuguesa da Diretoria de Ensino de Jacareí, cidade em que nasci. Tenho diversos prazeres na vida: brincar com meus filhos, correr e ler. Sou Mestre em Literatura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pretendendo, em breve, retomar os estudos no Doutorado. Assim como Ferreira Gullar, a Literatura é meu ópio. Gosto de ler obras sem muita emotividade, mesmo carregada de lirismo. Poetas engenheiros, mineiros, gauches, clarices e adélias são meus preferidos. 
Estou feliz em participar de um grupo de professores dispostos a aprender e discutir a respeito do ensino de nossa Última Flor de Lácio, inculta e bela. Certamente aprenderei muito com todos vocês. Será um prazer muito grande!


LUCIENE DE SOUZA 
(Cursista) São Vicente-SP 




        Olá, pessoal.
     Nasci em um ano muito especial: 1968. 
     Sou professora desde 1995. A função de PCNP de Língua Portuguesa da D.E. da Região de São Vicente exerço desde Março de 2012. Estou aprendendo muito nessa função e espero ampliar ainda mais meus conhecimentos.
      Fazer esse curso trará mais conhecimento e troca de experiências positivas em meu percurso.

     Até mais

Música : 4 estações de Vivaldi
Filme: Perfume de mulher, A vida é bela e Central do Brasil.
Paixão minha família




MARIA CRISTINA CUNHA RIONDET COSTA 
(Cursista) São José dos Campos-SP 


Olá queridos colegas ,


sou Maria Cristina e estou feliz por fazer parte deste seleto grupo e aprender cada vez mais.Parafraseando Pablo Neruda (1904- 1973) em “Autorretrato”- de minha parte, sou amante das estrelas e das ondas. Gosto de caminhar sobre as areias de uma praia deserta. Tenho muitos amigos. Procuro não ter inimigos. Sou tímida nos salões mas adoro troca de ideias e de conhecimento. Aprecio um bom livro e um bom autor. Penso sempre em compartilhar a alegria à minha volta e dirimir incertezas.Ingressei na Rede Pública Estadual há 20 anos e participo do grupo da Diretoria de Ensino de São José dos Campos como PCNP de Língua Portuguesa. 



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->

MARCOS DE MOURA ALBERTIM 

(Cursista) São José dos Campos-SP 







Olá! Sou Marcos de Moura de Albertim, atualmente designado  Professor Coordenador  de Língua Portuguesa do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino da  Região de Jacareí. Minha formação é também  em Língua  Espanhola. Cursei Pedagogia,  com especialização  em  Fundamentos e Prática em Coordenação Pedagógica e o Mestrado na área da Educação: Psicologia da Educação, com  foco em leitura. Gosto muito de estudar, pesquisar, escrever poesias e ler.Adoro estudar línguas estrangeiras e a música é uma de minhas grandes paixões.

Estar na função de Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico de Língua Portuguesa  tem sido uma experiência muito gratificante, apesar dos desafios diários.  Penso que os programas e cursos que estamos participando  são  uma oportunidade de avaliar e conduzir nossa prática profissional.

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Luiz Nelson Freitas de Souza
(Cursista) São Vicente-SP









Olá Pessoal!
Estou na educação desde 2003, já atuei como professor mediador e atualmente estou na função de PCNP de Tecnologia Educacional na D.E. da Região de São Vicente, aliás um grande desafio (estou adorando...). Sou Jornalista e faço um trabalho social junto às comunidades carentes da  minha região, através de uma ONG a qual sou presidente e desenvolvo vários projetos para jovens e adolescentes. Podem conferir pelo site http://nucleoradiojovem.com/